Bolachões - O Retorno

Uma ótima notícia para os nostálgicos de plantão e amantes da música, a boa, é que o LP ou se preferir o famoso Bolachão está de volta.

O CD está pela hora da morte, há tempos já se diz. Para quem gosta de música, os velhos e amados discos de vinil, que fazem a alegria de colecionadores e roqueiros, estão de novo em alta no mercado.

Mas desta vez o movimento não se restringe só aos sebos, que têm se mantido em pé graças aos bolachões, e as novidades não vêm só dos Estados Unidos, onde as vendas subiram em 2008. Além dos lançamentos importados - disponíveis até em duas redes de livrarias, a Cultura e a Saraiva -, "um sonho realizável" está para se concretizar.

A última fábrica de vinil no Brasil, a Polysom, que fechou as portas em outubro de 2008, vai reabrir sob nova administração. Quem assume as rédeas desta vez é o empresário João Augusto, presidente da gravadora independente Deckdisc.

Outro sinal de interesse nesse nicho parte da Sony/BMG, que vai relançar, a partir de fevereiro, em CD e LP, 30 títulos de artistas de seu acervo, como Da Lama ao Caos (Chico Science & Nação Zumbi) e os homônimos álbuns de estreia de João Bosco e Vinícius Cantuária, para citar três do primeiro lote.

Na Europa e nos Estados Unidos é cada vez mais comum o lançamento do CD de artistas em evidência hoje também ter uma produção paralela em LP - caso de Amy Winehouse, Portishead, Beck e o citado Radiohead.

Por aqui, o último a investir nos dois formatos foi Lenine, com Labiata, em 2008. O próximo será o Skank. A versão em LP do álbum mais recente da banda, Estandarte, sai entre março e abril pela Sony/BMG. O problema é que, como os discos são fabricados nos Estados Unidos, o bolachão chega ao consumidor brasileiro com valor de importado: em torno de R$ 120.

Com a reabertura da Polysom vamos torcer para o preço do vinil abaixar, isso porque os LP´s que estão no mercado hoje, são importados. Com a volta do vinil um outro problema pode ser solucionado, o da pirataria. Eu como amante e colecionador de LP´s adorei a notícia...só não gostei do preço, mas vamos esperar e ver o que vem por aí.

Fonte: Caderno 2

Comentários

Gui, sem preconceito algum, mas eu não entendo este retorno sabia? Já tive meus discos preferidos em vinil e não tenho vontade em readquirí-los ou comprar novos. É um mercado bem complicado, muitos entram por modismo, acredito. Sem falar que a qualidade do som é bem inferior... Adorei o post, um grande abraço!
Gui Venturini disse…
Legal Pri, eu como apaixonado por vinil estou adorando a volta.

Abraço pra vc.
A qualidade não é inferior, é superior, uma vez que o CD é como tudo que é digital, uma cópia do analógico. O que dá essa falsa noção de inferioridade é a inferioridade dos toca-discos e systems de plástico que foram derramados na década de 80 propositadamente para dar valor comercial ao CD. Na Europa e nos EUA, nunca se fabricaram nada em plástico justammente para seguir as regras de bom som, de boa fidelidade do equipamento. E o brasileiro não foi ensinado a manipular, nem um LP (Lavá-lo, p.ex.) e nem regular um toca-discos. Nem o que seria uma boa cápsula e agulha. Aliás, todos os equipamentos populares eram pura porcaria de plástico. O Vinil requer um equipamento correto, como por exemplo, um toca-discos com prato de alumínio, direct-drive com nunca menos que 6 kg. E caixas de boa qualidade (Madeira) além de um amplificador ou receiver modular, vale dizer, separado. Se desejas saber mais sobre como o som do LP é superior, leia o blog http://vinilnaveia.blogspot.com

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