Estrelas


Foto: Gui Venturini

No espaço que pedi para o universo plantei estrelas, estrelas que germinam em um céu azul anil que gera em seu ventre; estrelas nascentes, cadentes e incandescentes. Distante de todos nós as estrelas estão como todos nós estamos distantes de nós mesmos, toda noite tento colher estrelas, mas não consigo, apenas vejo o brilho que formam pontos a serem seguidos.

Seguir cada ponto de brilho no infinito escuro da noite, onde a lua se faz única rodeada de estrelas, me faz ligar os pontos e procurar formas, formas que deformam a minha visão perante á distancia que existe entre todos nós e as estrelas.

Estrelas, sempre estarão acima de mim e de todos nós como algo celestial e pontos a serem seguidos para o encontro de nós mesmos. Olhar para o céu, é poder visualizar estrelas, é poder ser dono de todas elas e sentir-se mais um ponto de luz na constelação do universo da ilusão astral.

A gravidade que eleva a minha estrela não é tão “grave” assim, é apenas a forma que busca para o equilíbrio entre o espaço e a terra. O Cruzeiro do Sul não cruza com as Três Marias, mas faz sua fama entre as estrelas e faz das Marias as rainhas do céu e da terra.

Raios iluminados cortam o céu e iluminam o olhar estelar da nave mãe que vem para alimentar com o alimento da via láctea os filhos do zodíaco, Pisces e Virgo que estão aos olhos de Hórus.

Os olhos estão para o céu, como o céu está para todos nós, embarque no inconsciente universal entre o céu e a terra, entre planetas e estrelas, entre humanos e seres da LUZ.

Iluminados são aqueles que enxergam luz na escuridão, pois a escuridão nada mais é do que a ausência da sua própria luz.

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