Meu Manifesto (Uma nova geração sai às ruas)
Talvez o meu manifesto não se
manifeste conforme o vento que pode ser propagar e levar a minha mensagem até o
seu ouvido, minhas palavras são palavras soltas e libertas onde posso expressar
abertamente o meu pensar.
Por quantas vezes tentei falar e
não fui ouvido por que a minha volta os surdos sem deficiência auditiva tapam
seus ouvidos, os cegos, fecham os olhos e a partir disso deixamos as pessoas
falarem por nós, nos tornamos mudos, pois permitimos que nos calassem, deixamos
que falassem por nós.
Essa manifestação transformada em
ação de grito e revolta me faz escrever e manifestar algo que aqui já foi
escrito em Grandes Castelos da Bola, quando citei a barbárie que estava sendo
feita com o nosso dinheiro para levantarem fortalezas futebolísticas e por
outro lado a nossa nação tentando sobreviver em meio aos “craques”, afinal esse
é um país de crack em todos os sentidos, é o país dos escolhidos, o país que a
bola é mais importante que a saúde e a educação, é o país onde jogadores
faturam mais que um médico e um professor, esse é o país da bola da vez e da
oportunidade de poucos.
Manifestar é olhar ao redor é
prestar atenção a sua volta nessa revolta chamada bola, bola que circunda os
nossos sonhos e ilude um país por completo. Sou verde amarelo, sim, tenho todas
as cores, sou brasileiro e quero falar, não posso permitir que me calem,
afinal, quem cala consente, assim o ditado diz, por isso, hoje e sempre eu me
manifesto por mim e pelos que se silenciaram, hoje eu não vou mais esperar para
escrever o que sempre escrevi, mas você não quis ler, fingiu não entender, hoje
o meu manifesto não é nada mais que já foi escrito.
Sair ás ruas e manifestar seu
direito é justo, confrontar com os brutos, é sabedoria, o amor deve ser manifestado
junto com a indignação deste povo vivo, sofrido e convicto em manifestar sua
indignação contra o sistema.
Geraldo Vandré, escreveu sobre as
flores em um manifesto, que assim descreve uma ação;
“Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção”
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção”
Seguiremos pelas ruas, pelas escolas e por todo esse país,
pois;
“vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer”
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer”
Hoje e sempre este
espaço é um espaço de manifesto livre, onde estarei escrevendo minhas
indignações sobre o país onde vivo, um país que amo e luto pela igualdade e
justiça entre todos que aqui estão, não irei mudar o mundo, nem o Brasil, mas
irei contribuir para mudar as pessoas que estão a minha volta e assim
multiplicar o meu manifesto.
Pelos meus filhos e
pelos que eu amo, eu protesto!
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